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domingo, 14 de setembro de 2014

Feirão alerta para o excesso de impostos


A Associação de Jovens Empreendedores promoveu neste sábad, em Bagé, o Feirão do Imposto 2014. Pela primeira vez no município, o projeto está em sua 12ª e ocorre simultaneamente em mais de 100 cidades brasileiras. A AJE fechou parceria com empresas que irão comercializar chopp e vinho sem a cobrança do imposto.
 
A iniciativa visa conscientizar a população sobre a alta carga tributária brasileira. O diretor da AJE Bagé e responsável pela organização do evento, Rafael Minotto, conta que o evento também é um chamariz para recolher assinaturas para o Movimento Brasil Eficiente. “O abaixo-assinado visa a elaboração de um projeto de lei de iniciativa popular para reduzir e simplificar a tributação brasileira”, destaca.
 
Minotto adianta que, além de produtos comercializados sem imposto, será feita uma demonstração de vários itens com a diferença no preço de quando o tributo não é cobrado. Além disso, várias empresas de diversos setores são participantes. “Entre às 15h e 18h, estaremos com um stand montado em um supermercado. Quem passar por lá poderá conferir ao vivo o impostômetro, que revela em tempo real o valor que o governo já arrecadou em tributos neste ano”, explica.
 
Segundo Minotto, o Feirão tem como meta levar os governos, federal e estaduais a adotarem medidas urgentes de simplificação do sistema tributário nacional, de acordo com as propostas que lhe serão apresentadas. “O objetivo geral é ajudar a criar no Brasil um ambiente favorável ao trabalho, ao empreendedorismo e ao desenvolvimento”, destaca.
 
Histórico 
O projeto Feirão do Imposto foi criado em 2003, na cidade de Joinville (SC) pelo Núcleo de Jovens Empresários da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), que mobilizou a sociedade civil joinvilense para informar e educar a população a respeito do quanto se paga em impostos. A partir dessa mobilização, o Feirão se tornou uma ação nacional, desenvolvida anualmente pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) para conscientizar e acompanhar a destinação dos tributos. Uma das grandes vitórias do movimento foi a criação da Lei da Transparência, em 2012, que prevê que os impostos cobrados sejam descriminados nas notas fiscais.   

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