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sábado, 6 de setembro de 2014

Obras são interditadas por falta de segurança


Após denúncias do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM), o Ministério do Trabalho e Emprego fiscalizou oito obras que estavam em andamento em Bagé. Tanto na construção, quanto de reparos, como pinturas por exemplo. Destas, três foram interditadas, nesta semana, devido à falta de segurança a qual os trabalhadores estavam expostos. 
O presidente do STICM, Nicanor Fara explica que os locais onde havia problemas era na construção de um prédio na rua Barão do Triunfo, na pintura de uma casa na rua Marcílio Dias e a obra de um engenho na avenida Visconde Ribeiro de Magalhães. O fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, Gideon Ribeiro, destaca que em Bagé há uma característica de que as empresas do setor não seguem as normas de segurança dos funcionários que trabalham nas alturas. "É necessário que as empresas tenham em seu quadro de colaboradores alguém que se responsabilize pela segurança, até porque o trabalhador tem o direito de executar suas funções tranquilo, seguro", sentencia.
Ribeiro afirma que há uma grande preocupação com as mortes, como aconteceu há dois meses, na construção de um condomínio, quando um pintor caiu. "Nos locais onde fiscalizamos, faltava proteção coletiva, que vai da periferia da obra à abertura de piso; falta de sistema de cabos para fixar o trabalhador; proteção nos andaimes, como guarda-corpo e fixação. Quem contrata nem sabe, mas a maioria das empresas não têm um funcionário de segurança do trabalho", aponta.
Durante todo o dia de ontem, os empresários foram até o órgão apresentar os documentos e também o plano de adequação. "Eles precisam explicar como vão implementar as mudanças, para depois poder solicitar o desembargo das obras. Além disso, é previsto que todas sejam autuadas", reforça Ribeiro.

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