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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Faltam faixas de segurança no centro da cidade


Lançada na última semana, a campanha "Quem vai na faixa vai mais longe" é uma iniciativa do Detran/RS para coibir incidentes envolvendo pedestres na faixa de segurança. Entretanto, como lutar para coibir se o número de faixas não atende às necessidades? Em Bagé, na avenida Sete de Setembro, por exemplo, não há nenhuma sinalização horizontal possibilitando ao pedestre atravessar a rua com segurança.
De acordo com as estatísticas divulgadas pelo departamento, os idosos são mais vulneráveis no trânsito. Em 2013, dois atropelamentos de idosos, em faixa de pedestre, foram registrados na Santa Tecla, sendo que um teve vítima fatal. Justamente por isso, seria de esperar que o Centro do Idoso, instituição vinculada à Secretaria de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa, houvesse uma faixa para garantir a travessia dos idosos que frequentam o local. Mas não há. Assim como faltam faixas em frente a hospitais e algumas escolas da cidade, locais de grande circulação.
O chefe de gabinete da Secretaria de Transporte e Circulação (SMTC), Paulo Thomaz, afirma que o município está ciente da necessidade das faixas de segurança, especialmente em zonas centrais. Contudo, relata que o município não dispõe de verba suficiente para instalar em todos os locais onde há necessidade. Segundo Thomaz, a exigência é de que a faixa seja instalada em todas as quadras, em cada cruzamento para garantir a segurança dos pedestres.
No quadrante da zona central, que vai da Catedral de São Sebastião até a rua Allan Kardec e da Gomes Carneiro à Caetano Gonçalves, Edegar Medina, coordenador do serviço operacional da SMTC, contabilizou 28 faixas de pedestre e 19 faixas sinalizadas para travessia escolar. Mas a necessidade é mais que o dobro.
Em 2012, Medina encaminhou à Secretaria Municipal de Atividades Urbanas (Smau) um projeto onde sugere a instalação de mais 74 travessias, além das já existentes. Além disso, prevê a transformação das faixas de pedestres em travessias elevadas, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entretanto, após o encaminhamento do projeto para avaliação da Smau, não houve nenhum avanço.

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