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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Projeto que amplia gratuidade para idosos é aprovado


A iniciativa do vereador Carlinhos do Papelão (PTB) de ampliar a abrangência da gratuidade no transporte coletivo para idosos, reduzindo a idade exigida de 65 para 60 anos, foi aprovada, ontem, na Câmara de Vereadores.
A proposta, vale lembrar, havia sido protocolada em dezembro do ano passado e, até então, não havia sido levada à votação.
Ontem, aliás, o secretário municipal de Transporte e Circulação,  Antônio Luiz Arla da Silva, compareceu na Câmara para se posicionar sobre o projeto. Segundo ele, seria necessário mais tempo antes de tal votação acontecer. “Estive aqui para uma reunião, quando fui chamado. Mas até agora não houve um entendimento sobre o impacto financeiro que isso irá causar. Por isso, peço um adiamento e até mesmo a realização de uma audiência pública para debater com a comunidade”, frisou na oportunidade.
O titular da pasta também apresentou alguns dados a respeito do transporte coletivo. Frisou que, com os benefícios já existentes, como meia-passagem (para estudantes), transporte integrado e isenção para idosos a partir de 65 anos, a gratuidade já atinge um índice superior aos 13%, somando-se todos os usuários do serviço. “Acredito que gostaríamos que o transporte coletivo público fosse gratuito para todos. Mas temos que trabalhar em todo Brasil para chegarmos nesse patamar”, argumentou.
A solicitação do secretário foi compactuada pelo vereador Lelinho Lopes (PT). Ele até sugeriu a realização da audiência pública mencionada. “Até para vermos qual será esse impacto. Entendo o mérito do projeto, e concordo com ele, mas temos que saber que alguém irá pagar a conta”, destacou. Ele apontou, por exemplo, que tal alteração poderia culminar com demissões por parte das empresas que atuam no setor, para equilibrar as contas, ou até mesmo na elevação do preço da tarifa e na mudança de algumas linhas.
Já o autor da matéria criticou tais posicionamentos. Lembrou que fazia quase um ano desde que a proposta havia sido protocolada. “Na comissão (CFO) pedimos um parecer de impacto. Mas, até agora, não recebemos isso. Penso que todo este tempo foi suficiente para que estudassem o projeto”, rebateu.

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