Stefânia conta que não estava na cidade, mas recebeu ligações contando que alguns estavam acusando a colocação das casas como irregulares. Essas mesmas pessoas tentariam interromper o projeto, que está em pleno desenvolvimento. “Eu, a advogada Fernanda Sarmento e a dentista Deise Rocha entramos com um requerimento na Secretaria de Coordenação e Planejamento (Scoplan), com o projeto, para tentar reverter essa situação”, afirma.
O requerimento foi montado a partir da lei municipal 3.146, de 1994, que diz que as pessoas podem adotar um canteiro. “Hoje pela manhã, às 9h, temos uma audiência na prefeitura para tratarmos do assunto. Comecei a fazer isso pensando no bem estar dos animais, mas o projeto foi crescendo e agora vou até o fim”, declara.
Com toda a polêmica surgindo sobre o assunto, Stefânia afirma que nunca foi intenção se envolver em algo que fosse prejudicial. “Não são 50 casinhas, são apenas 10”, argumenta. Ela conta que várias pessoas já estão se mobilizando para fazer um mutirão em favor das casinhas, caso seja necessário. “Nós não vamos largá-las em um lugar qualquer. As moradias são colocadas em locais onde os moradores já cuidam dos animais”, explica.
“Bagé: a cidade das casinhas amarelas” é a iniciativa de uma moradora que colocou casinhas no canteiro para que os cachorros que viviam na rua e eram cuidados pelos moradores tivessem um abrigo no rigoroso inverno do pampa. Depois de despertar a curiosidade das pessoas, muitos se voluntariaram a ajudar na causa, colaborando com a compra de mais uma unidade ou de panos e colchonetes necessários para forrar os espaços.
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