Após enfrentar mais de cem dias de greve os servidores da prefeitura retornaram ao trabalho, no final de junho, com a promessa de que os dias paralisados seriam descontados em 10 vezes, respeitando o limite da margem de 30% disponível para consignação. Contudo, a surpresa chegou na última quinta-feira, ao receberem o primeiro salário, após a retomada das atividades. Ao invés de respeitar o limite, o desconto foi de 70%, tendo os funcionários recebido apenas 30% do valor.
Chefe do comando de greve durante o movimento, Rubilar Barbosa relata que muitos colegas, apesar de terem voltado ao trabalho, seguem passando necessidade em casa. Isto porque alguns receberam valores inferiores a R$ 50. Como muitos deles já tinham o salário comprometido com empréstimos e consignações, além do desconto dos dias parados, não receberam nem o mínimo para alimentar a família.
Barbosa afirma que a situação, vivenciada por dezenas de grevistas, deve ser debatida hoje à tarde. Existe a possibilidade de que, caso o governo não apresente uma explicação e uma proposta plausível para correção da folha de pagamento, a greve seja retomada. "Mais uma vez o governo não cumpriu com o prometido, falhou com o que propôs aos servidores. Vamos discutir isso em assembleia e se a maioria achar necessário, retomamos à paralisação", adianta.
A presidente do Sindicato dos Municipários (Simba), Mariley Corrêa, afirmou que a situação já está sendo encaminhada ao município. Segundo ela houve um "equívoco" na folha de pagamento, em que o valor do desconto foi invertido com o valor do pagamento.
Ela conta, ainda, que dezenas de grevistas procuraram os sindicatos, tanto o Simba quanto o Sinprofem, para tentar contornar a situação. Ela garante que apenas as duas entidades podem negociar esse tipo de situação com o poder público. "Os servidores devem procurar a mim e o Loi (Lacerda, presidente do Sinprofem). Nós estamos encaminhando essas situações para o executivo. Somente os dois sindicatos podem fazer isso", reafirma.
Barbosa afirma que a situação, vivenciada por dezenas de grevistas, deve ser debatida hoje à tarde. Existe a possibilidade de que, caso o governo não apresente uma explicação e uma proposta plausível para correção da folha de pagamento, a greve seja retomada. "Mais uma vez o governo não cumpriu com o prometido, falhou com o que propôs aos servidores. Vamos discutir isso em assembleia e se a maioria achar necessário, retomamos à paralisação", adianta.
A presidente do Sindicato dos Municipários (Simba), Mariley Corrêa, afirmou que a situação já está sendo encaminhada ao município. Segundo ela houve um "equívoco" na folha de pagamento, em que o valor do desconto foi invertido com o valor do pagamento.
Ela conta, ainda, que dezenas de grevistas procuraram os sindicatos, tanto o Simba quanto o Sinprofem, para tentar contornar a situação. Ela garante que apenas as duas entidades podem negociar esse tipo de situação com o poder público. "Os servidores devem procurar a mim e o Loi (Lacerda, presidente do Sinprofem). Nós estamos encaminhando essas situações para o executivo. Somente os dois sindicatos podem fazer isso", reafirma.
Posição da prefeitura
Em reunião durante a tarde com a Secretaria de Administração, a procuradora Liliane Pereira confirmou que houve a falha no pagamento, mas garante que os servidores vão ser restituídos no próximo mês. "Houve equívocos no pagamento, principalmente nos descontos, que foram contabilizados o salário da época e não de agora. Mas, no próximo mês já vai ser restituído, e o pagamento será feito conforme o acordo", adianta
Em reunião durante a tarde com a Secretaria de Administração, a procuradora Liliane Pereira confirmou que houve a falha no pagamento, mas garante que os servidores vão ser restituídos no próximo mês. "Houve equívocos no pagamento, principalmente nos descontos, que foram contabilizados o salário da época e não de agora. Mas, no próximo mês já vai ser restituído, e o pagamento será feito conforme o acordo", adianta
Pobre funcionalismo Municipal.
ResponderExcluirAgora, essa de pagarem os descontos no lugar dos proventos foi demais.